-2008-
Saem do chão concreto
Os mais lindos botões de indecência
Entre lábios e seios
Dobrando-se em gritos de violência
Saem do céu, hoje vitral,
Dentro de reflexos borrados e incoerente
Inacabáveis aves de papel
Planando sobre meus passados e presentes
Por fim, cospem os mares cansados
Em suas ondas cínicas e temperamentais
Canções triunfantes de liberdade
Soprando em tormentas a idéia da paz.
Antonio Carlos Vilela
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